Visita à Quinta
O Grupo ÁrvoreSer saiu da escola de manhã, por volta das 9h30, para apanhar o autocarro para a Quinta, a fim de fazer os preparativos para a visita. Chegámos à Quinta por volta da 10h15, e esperámos cerca de 45 minutos pela Engenheira Leonor Guedes. Entretanto, o Luís e a Bárbara tiveram de regressar à escola, o primeiro devido à necessidade do grupo Forens_ic, que tencionava filmar uma cena onde ele participava (mas acabou por não o fazer devido à indisponibilidade do Director), e a segunda para imprimir alguns inquéritos, documentos para as actividades, recolher algumas pesquisas do dossier do projecto e para acompanhar os nossos colegas quando, de tarde, fosse altura de ir para a Quinta.
Quando a Engenheira Leonor veio ao encontro da Teresa, da Rita e do Gustavo, oferecemos-lhe um livreto-guia do trilho, e ela apresentou-nos o senhor José Augusto, que se disponibilizou a ajudar-nos em tudo o que fosse necessário. Levou-nos, portanto, até à casa de Jaime Magalhães Lima, onde nos indicou um sítio para deixarmos as nossas coisas e, de seguida, ajudou-nos a transportar uma mesa para junto do medronheiro, necessária à actividade do herbário. Depois, ajudou-nos a colocar corda nas capas plásticas que continham os números de cada planta e, posteriormente, percorreu todo o trilho connosco, possibilitando-nos a identificação de algumas plantas, a colocação de alguns números mais altos e o transporte de uma mesa necessária aos trabalhos manuais.
Quando acabámos de distribuir os números pelas plantas e de organizar o material para a actividade de extracção, dos trabalhos manuais e do herbário, eram 13h30, hora a que o Luís chegou à Quinta para almoçarmos.
Eram 14h20 quando regressámos à Quinta. Acabámos de preparar o material, percorremos novamente o trilho para efectuar alguns ajustes e, às 15h00, começaram a chegar os nossos colegas. Ao todo, participaram 20 pessoas nesta actividade: 9 alunos da nossa turma (a Débora, o André e o Micael não se encontraram presentes), 4 alunos do 12ºB, a professora Ana Vieira, o seu marido, a professora Conceição Sousa e, claro, os 5 elementos do grupo ÁrvoreSer. Este percurso deveria ter sido feito só pela nossa turma, mas como nos vimos obrigados a cingir o número de visitas a uma, convidámos a professora Virgínia Martins a comparecer com 5 dos seus alunos. Quatro destes vieram e ela não se pôde encontrar presente.
Depois de distribuirmos os livretos-guia pelos visitantes, de explicarmos a actividade, e de toda a gente de proteger com repelente para mosquitos, iniciámos a visita, por volta das 15h20. Pouco depois do início da vista, perto do medronheiro, a Teresa explicou ao grupo o processo de elaboração de um herbário, e mostrou a folha de herbário do grupo. Mais à frente, a Rita falou sobre os 5 R’s, foram realizados trabalhos manuais, entre os quais, postais para o dia da Mãe, e foram extraídas algumas falsas-acácias. No fim, dinamizámos um jogo de perguntas e resposta e de correspondências, do qual foi vencedora a equipa designada de número 2. às 17h30, meia hora depois do previsto, a visita acabou, e os nossos colegas dirigiram-se para casa, não tendo tido tempo de preencher os inquéritos, cuja a aplicação ficou programada para a Quinta-feira seguinte. Nós ficámos a recolher os números das plantas, a guardar as mesas e o material, e saímos da Quinta às 18h30.
A nossa visita-teste correu muito bem. Pensamos que todas as pessoas se divertiram e tiraram proveito dos conhecimentos transmitidos, e interessaram-se nas actividades um pouco mais que o esperado, por exemplo, na confecção de trabalhos manuais. Contudo, houve alguns imprevistos. Como as tintureiras se encontravam mortas, apenas podémos mostrar os seus restos. As urtigas não se encontravam no sítio previsto, sendo que a ordem ficou um pouco alterada, e quando chegou a vez do loureiro, tivemos alguma dificuldade em encontrá-lo. Detectámos também dois erros no livreto: um no número de espaços a preencher no nome científico da dedaleira (faltava um espaço), e outro na solução da pergunta 22.2, que é 1, 3, 6, 4, 2, 5.
Embora não tenhamos oportunidade de realizar mais nenhum percurso do trilho, os erros encontrados foram muito importantes, pois a Engenheira Leonor Guedes manifestou o desejo de utilizar o nosso trabalho para futuramente dinamizar actividades na Quinta, e para isso é necessário preceder à correcção dos erros detectados. Apesar de tudo, sentimos que as imperfeições encontradas não foram impeditivas à realização do nosso trabalho, dado que, como esta foi uma visita teste, já esperávamos detectá-las.
Ginkgo
Esta planta é originária dos vales montanhosos da China. Porém, há 150 milhões de anos, estava espalhado por toda a Europa, tendo vindo a desaparecer quase completamente durante uma glaciação. O único tipo de ginkgo que sobreviveu foi o Ginkgo biloba L., que pode hoje ser encontrado um pouco por todo o mundo.
Por esta razão, o ginkgo foi baptizado por "fóssil vivo" pelo cientista Charles Darwin, mas só despertou a atenção dos investigadores quando, após os bobardeamentos em Hiroshima e Nagasaki, rebentou das cidades em ruínas.
Ginkgo biloba L.
ÁrvoreSer no site da ESMS
As plantas também adoecem!
Percorrer o trilho
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Apresentação
A apresentação de final de Período do nosso projecto está prevista para o dia 26 de Fevereiro. Neste dia, explicaremos aos nossos colegas qual o ponto da situação do nosso trabalho, e decidimos também reservar-lhes umas pequenas adivinhas:
Olá caros colegas! Bem vindos à nossa apresentação!
Algum de vocês sabe com que fim é plantado o tojo?
E em que episódio bíblico figura a folha de figueira?
O tojo é plantado para estabilizar os solos...
Ulex europaeus L.
http://www.nature-diary.co.uk/nn-images/0411/041113-ulex-europaeus.jpg
... e a folha de figueira constituia a única vestimenta de Adão!
Ficus carica L.
http://www.apinguela.com/Plantas/F/Ficus-carica/Ficus%20carica.jpg
Folheto-guia
Inquéritos
Educação Ambiental em Itália
Este inquérito foi aplicado a 17 alunos italianos de Scordia (cidade perto de Catania), Sicília, do Liceo Scientifico Statale "Ettore Majorana".
A população considerou que a educação ambiental é muito importante. Contudo, existe muito pouca população que sabe o que é uma planta invasora, e os poucos que o sabem não conhecem nenhuma. Dos três inquiridos que tinham noção do que é uma planta invasora, nenhum tem a certeza da existência de alguma legislação no seu país que contemple estas plantas. Desses três, todos tinham assistido a uma palestra de sensibilização sobre os temas em causa.
Toda a população estudada considera que os trilhos ambientais têm um importante papel na educação ambiental. A maior parte da população conhece mais de quatro trilhos ambientais, estando os restantes entre os que conhecem quatro, e sendo poucos os que conhecem menos de dois. Tirando os elementos cuja resposta foi zero, as localizações dos diversos trilhos conhecidos são muito variadas, sendo os principais locais referidos Vendicari, Etna, Zingaro, Nebrobi e Alcantara. Quase toda a população já esteve num trilho ambiental.
Na pergunta final, podemos também encontrar uma boa diversidade de actividades propostas para o trilho, das quais se destaca nitidamente (com quase metade das respostas), “Walk a lot” (caminhar muito). Depois, encontramos, por ordem decrescente, “Seing the wildlife”, “Look at the nature”, “Contact with the nature”, “Identify species”, “Pic-nick” e “Mountain bike”.
Granza-brava
Plástico biodegradável de açúcar
Visita este link e descobre o novo plástico criado pelos investigadores do Imperial College London.
Visita à Quinta
Encontrámo-nos lá, um pouco depois das 16 horas, com a professora Isaura e, logo a seguir, chegou a Engenheira Leonor Guedes, com quem reunimos, enquanto passeávamos pela Quinta. Conversámos com ela sobre as nossas intenções, e obtivémos a sua permissão para pormos as nossas ideias em prática. Aproveitámos também para, com ajuda da professora Isaura, fazermos uma primeira definição do percurso do trilho, ordenando a maior parte das plantas de acordo com o momento em que nos cruzamos com elas, ao longo do trajecto.
Gustavo, Bárbara, Rita, Luís e Teresa
Um pouco do nosso trabalho... e uma curiosidade
O passo seguinte foi formular uma séries de perguntas sobre as plantas seleccionadas, e redigir várias curiosidades, com base nas informações obtidas através da nossa pesquisa. Tanto as perguntas como as curiosidades irão constar de um folheto, que acompanhará as pessoas que forem percorrer o trilho, ensinando-lhes algo sobre cada planta. É precisamente a construção deste folheto que nos tem ocupado. Esta tarefa constitui, como podem ver, uma parte crucial do nosso trabalho.
De momento, deixamo-vos ainda com uma curiosidade:
Sabiam que as flores do hibisco-da-Síria (Hibiscus syriacus) são consideradas comestíveis, e que com elas podem ser confeccionadas deliciosas geleias e até saladas? E que para além disso, estas flores atraem beija-flores e borboletas, e foram adoptadas como flor nacional da Coreia do Sul? Das folhas desta planta também pode ser feito um chá muito aromático!
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/08/Hibiscus_syriacus_June-1.jpg/220px-Hibiscus_syriacus_June-1.jpg
BioRia
Pesquisar
Assim, tivemos de efectuar uma extensa pesquisa, para ficarmos a saber tudo o que fosse possível sobre cada uma das plantas. Esta informações estão agora a ser-nos úteis na redacção de algumas actividades, e permitiram-nos seleccionar as plantas que desejávamos usar, dado que é impossível damo-las a conhecer a todas. Fomos aprender sobre cerca de setenta plantas, que constavam de uma lista fornecida pela nossa professora orientadora.
Vejam aqui algumas das nossas pesquisas (clicar nas imagens para aumentar):
Fabricar biodiesel a partir de OFU
Funxo, Alecrim, Malva e Papoila
http://www.youtube.com/watch?v=8wpXWmr2B9w
Eco4planet
É um motor de busca, equivalente ao Google que todos conhecemos. A diferença é que, por cada 50 000 acessos ao portal, é plantada um árvore. Para além disso, o seu fundo negro gasta cerca de menos 20% da energia gasta por uma tela branca, e ajuda a descansar a vista.
Poupar energia é uma forma fundamental de ajudar a salvar o planeta, pois diminui a poluição e poupa os recursos naturais. Se todos os utilizadores do Google aderissem ao Ecology for Planet, poupar-se-iam, por ano, 7 milhões de Kilowatts-hora!
Podes também conhecer a mais recentes inovações ecológicas e não só, se acederes ao blogue do portal.
Adere e informa-te!
http://www.eco4planet.com/pt/